Sunday, November 30, 2008

Saturday, November 22, 2008

oil and marks

onefingerzen_pormenor

Sem respirar

siloaoalto

Monday, June 16, 2008

Qual o nosso lugar?

hum!!!

Pois é...deparo-me na situação de ser um entre muitos que neste planeta habita e que nele pretende construir algo. Que temos nós aqui para construir? estou numa nova fase é certo...na minha fase! já muitos terão passado por ela e eu sou mais outro que naturalmente por ela passa. As interrogações continuam e continuam; penso ser benéfico mas não menos doloroso. Viemos a este mundo para aprender, conhecer, lutar por algo mais, o que é esse algo??? Sim é verdade, mais uma interrogação. A religião fornece-nos algumas pistas, esta sociedade poucas ou nehumas, pois estamos abrangidos por este sistema económico em que as pessoas valem números. As pessoas são mais do que isso, são acima de tudo pessoas, personalidades, individualidades presenças activas num mundo em constante movimento, que não pára só porque nós parámos...certo? Então, como alimentar o espírito e a alma, uma vez serem estes os elementos mais importantes quer se queira quer não, na nossa cadeia alimentar! Não sou uma pessoa de escrituras nem escritos, se o faço é porque acho que naturalmente o deva fazer, por mim e porque não pelos outros??? Como não nos perdermos neste mundo confuso e inóspito? como encarar a realidade e ao mesmo tempo transformá-la a nosso belo prazer sem esquecer aqueles que nos estão próximos e que dessa nova realidade também querem usufruir? São tudo perguntas sem resposta. Creio que as resposta não aparecem do nada, vão aparecendo como se de nuvens se tratassem. O que é que nos reserva o futuro? isso nunca o sabemos concretamente certo? o futuro é algo que vamos fazendo agora, neste momento, com pedaços do passado estamos construídos, com o presente nos vamos desenvolvendo, sendo que o futuro é um misto de tudo isto embrenhado num pouco de sorte, força de vontade e optimismo. Então, como empurrar o nosso corpo para a frente em vez de o trazer para trás? como realçar como mais intensidade aquilo que de melhor temos purificando o que de pior trazemos? Ponho a questão! Neste presente ainda me encontro e penso que continuarei. Piores e melhores momentos se me irão apresentar, melhor ou pior sorte irei encontrar, tudo isto é vida e tudo isto deve ser apreendido com alguma arte, sabedoria e experiência. O nosso caminho é traçado, por ele caminhamos, não por dinheiro somente, mas por aquilo que julgamos vocacionados. Não acredito que nascemos para ser isto ou aquilo, mas julgo sentir que teremos mais jeito para umas coisas do que para outras. Cada um tem os seus limites...quais são eles? é possível que cada um de nós os saiba perceber e optimizar??? o tempo passa é certo, mas não será só para mim, mas para toda a gente. o que fazer com o tempo que nos é oferecido? como conjugar aquilo que somos interiormente com aquilo que fazemos no exterior? para novos nunca caminhamos, mas sim para vozes cada vez mais profundas e complexas, mais experientes e....capazes???
Outra questão se poderá colocar! se a fome se nos apresenta, temos vontade de escrever ou de falar?! Uma vez que algo básico do ser humano como comer não está satisfeito, teremos forças para alimentar o espírito? será ele mais forte do que a nossa própria vontade animal e puramente fisiológica? Como sermos nós próprios nesta sociedade que se alimenta principalmente do sacrifício dos outros, tirando-lhes a vontade de se darem a eles mesmos? vivo nesta dicotomia de dar aos outros e nunca esquecer de dar a mim próprio. Será puro egoímo ou vontade de perceber primeiro para depois conseguir dar? Não penso que seja meramente egocêntrico, uma vez que todos precisamos do nosso ego para viver, não significando necessariamente viver em função dele, uma vez que assim sendo também é algo que se pode tornar doentio e perverso para o próprio indivíduo. Tudo aquilo que demais procuro se encontra mais no interior do que no exterior, tendo este último a única capacidade de dispersar e distrair. Até onde chega a nossa própria ignorância? Até onde somos capazes de chegar e o que podemos alcançar ou desejar? Tudo depende daquilo a que estaremos dispostos e dos objectivos que impomos a nós mesmos. Será que estamos dispostos a nada fazer para podermos fazer qualquer coisa??? Que significa criar? O que é que significa ser? Qual a razão de tudo isto e da nossa estadia? Estamos cá para fazer, embora não perceba até que ponto o fazer será criar! se algo de novo aparece será uma repetição do anterior ou realmente novidade, se é que isto é possível!
Os tempos que correm alimentam-se da velocidade, da ansia de ser, ter, querer! Claro que para mim, ser, já será um bom copo de àgua! meio cheio ou meio vazio? Não sei responder. Por isso escrevo e continuo a escrever, não por vaidade ou luxo mas sim por necessidade. Uma vontade que não entendo mas que se me apresenta.
Sim, eu sei! os anos passam, a vida pesa, cada vez menos percebemos e cada vez mais entendemos. Será possível este círculo? parece que sim. também julgo ser este a finalidade de tudo isto....continuar e continuar. A vida é cheia de segredos, que aos poucos nos vão sendo revelados ou escondidos por muito estranho que nos possa parecer. Serei eu igual aos outros? Mais um? Sou humano e logo igual não será? Daí a natural vontade para a escrita que já nos persegue desde que nos conhecemos. Penso ser algo mais forte que eu que escreverá por mim, a minha alma ou espírito. Provavelmente será um forte instinto para a consquista, para o controle da mente e de mim próprio. Somos seres com impulsos, com batimentos cardiacos, que respiram, que abraçam, que amam, que esperam e desesperam, que encontram e desencontram. Sempre ouvi dizer que nunca se começa uma casa pelo telhado, acho que na realidade nunca tinha percebido muito bem o que isso quereria dizer, entre outras coisas não menos importantes. A sabedoria popular é mestra neste termos que entra a 100 e que nos 100 deveria repousar. Seria mais fácil ter uma mãe que nos percebe desde a nascença do que nos percebermos a nós mesmos, mas isso é uma tarefa que a nós nos cabe. Já somos apesar de tudo, em muitos aspectos, fruto de uma educação, bem conseguida em muitas casos e por vezes mal gerida noutros. Porque nós não somos perfeitos, e assim sendo resta-nos continuar a melhorar aqueles aspectos que nos parecem ter de ser polidos e melhorados.

Preciso de almoçar e ainda não o fiz, porquê? Porque neste momento a escrita é suficiente para aquilo que também necessito. Como as palavras podem ter tanta força, para nos percebermos, para nos perceberem e para nos catalizarmos. Vou buscar um cigarro. Eu sei que o cigarro não faz bem, mas quantas outras coisas também não o fazem? Como por exemplo não pôr a cabeça em dia! Já nem sei se com 28 anos sou velho ou novo, acho que bastante novo, claro que sempre em comparação com aqueles que me são mais velhos. "Mais velhos" foi a expressão que usei, mas não considero que tenha de ser assim. O ser mais velho esta na nossa mente, que se pode recusar a aceitar, ou a conformar-se quando o tempo disser que sim. Escusado será dizer, que tu isto advém com o facto de ter que lidar comigo mesmo sozinho, muitas outras questões se pôem neste caso, boas ou más, são as que são e as que fazem parte das que devem ser, na altura que têm de ser, senão não as estaria a escrever. O que faz de nós comuns mortais apenas meramente mortais??? A isto não sei responder, como também não sei a milhentas outras perguntas que possam surgir.

Nesta sociedade actual, não é bem visto aquele que é muito gordo, muito magro, indeciso, pouco confiante e pouco indinheirado. Mas não será isso que faz de nós melhor ou piores pessoas, senão apenas pessoas, com a sua variedade e formas de estar diferentes. Ser adulto é também não esquecer de ser criança, é também aceitar as consequências de quando se é. O mundo adulto é mais alargado no exterior, o da criança no interior, aí julgo residir a principal diferença. A criança terá então um mundo mais rico, sendo que o adulto, dará preferência aquilo que parece ser mais supérfulo, mais à carga simbólica de um objecto grande que não deixa de ser uma réplica do pequeno. Quantas vezes já não nos sentimos "smals"? quantas vezes já não encontramos o contrário? As crianças encontram o diário, eu encontro o blog e a internet, percebendo portanto, que este já é um meio de forte influência e alternativa. Também não é menos verdade que nos encontramos mais sós devido a toda esta tecnologia, com os seus lados menos bons na sua esfera de influência. São os tempos que mudam e com eles teremos de mudar também. Adaptação sempre foi um instrumento bem utilizado pelo ser humano, contudo, varia a velocidade da mudança com a capacidade da adaptação, que cada vez me parece ser mais complicado coordenar.
Em que estado se encontram a relações interpessoais de hoje em dia? estaremos mais sós? creio que sim. Estaremos menos concentrados em nós mesmos e nos outros? também me parece ser verdade. O que falta então? Penso que um reformulação de valores, de estruturas e de formas de estar, sempre passíveis de mudança.

Encontro-me entre aquilo que podia ter feito e aquilo que quero fazer, muito do que fiz foi minha decisão e com forte motivação, mas agora ponho a questão de para onde quero ir, algo mais difícil de responder, mas algo mais fácil de traçar sendo feito ao caminhar.

Sunday, June 17, 2007

Wednesday, May 2, 2007

Tuesday, May 1, 2007

Tuesday, April 3, 2007

Saturday, March 17, 2007

today...it's the day! inauguração de exposição virtual...enjoy!

Exmº leitor, convido-o a apreciar estas artes de Joka de Sousa.
3D, 2D, 3D: Escultura, mural e jogo de vídeo. Objecto electrónico.

É este o título que inventei para a exposição em linha de Joka de
Sousa. Pode ser demasiado explicativo para artes, eu sei... Podia até
ser uma bela merda mas eu escolhi-o e é esse.
É uma espécie de coisa, tipo:
Sobre o formato, devo dizer-lhe que, não pretendo aqui abordar os
problemas e as questões que entrarão (ou não) nas academias. Sobre o
termo "exposição", e em nome da claridade, posso dizer que apenas me
interessa trabalhar com o artista Joka de Sousa.

Sobre a experência em si, há, de certa forma, redescoberta da
representação no Gogofrog, no modo de a receber e de a dar. Há quem
diga que tem piada por ser tão ridículo. Tem graça por muitos motivos.
Não me quero alongar demasiado em crítica o Gogofrog, nem fazer
grandes dissertações sobre o trabalho do Joka de Sousa para não tirar
mais piada. Proponho só que imaginem uma galeria, não é difícil, vão
ver, e é divertido. Comparar a ferramenta ao formato de galeria pode
ser redutor, mas é um ponto de partida, uma referência à apresentação,
ao cenas de museu.

O que vão fazer a seguir não é acto substituto, e pode até ser usado
pelos professores das escolas de arte contemporânea como instrumento
de apoio, usado nas aulas.
Mas, arco-íris, vou é dizer as coisas que vou dizer a seguir: O Joka
de Sousa montou a exposição sozinho, findada a obra veio ao chat do
G-mail e convidou-me para ser o comissário. Normalmente é ao
contrário, não é? Pode não interessar muito, mas é importante
compreender que esta atitude não é despropositada. Entenda-se que
fazer este tipo de exposição é rápido. Em 24 estão montadas as
paredes, portas, artes, céu, o chão et cetera. Nesse sentido o curador
não é condição sem a qual se torna impossível a eficaz conclusão da
experiência. É desnecessário até, chato, a evitar? Ainda assim ninguém
nos proíbe de fazer isto, e fazemos assim.

Obrigado pela atenção e visite a exposição. Encontramo-nos por lá, eu
sou o 10684 o Joka de Sousa é 10578.


Com os melhores cumprimentos,

João Alves Marrucho


Clique aqui para aceder ao local da exposição:
http://www.gogofrog.com/joka01/